Pentagrama Esoterico Significado del pentagrama esoterico o estrella de 5 puntas. (Breve Estudio)

18 de nov. de 2009

TERRA


Este é o elemento ao qual somos mais próximos, já que é nossa casa. A terra não representa necessariamente a Terra física, mas aquela parte da terra que é estável, sólida, da qual dependemos.

A Terra é o reino da abundância, prosperidade e riqueza. Ela é o mais físico dos elementos, pois sobre ela todos os três se apóiam. Sem a terra a vida como a conhecemos não existiria.

Direção: Norte – O lugar das maiores trevas

Nome do Vento Norte: Boreas, Ophion

Energia: Receptiva, feminina

Signos: Touro, Virgem e Capricórnio

Trabalho ritual: O corpo, crescimento, sustentação, ganho material, dinheiro, nascimento, morte, silêncio, rochas, pedras, cristais, jóias, metal, ossos, estruturas, noite, riqueza, tesouros, rendição, força de vontade, toque, empatia, crescimento, mistério, conservação, incorporação, negócios, prosperidade, emprego, estabilidade, sucesso, fertilidade, cura, forças da natureza combinadas, abundância material, runas, sabedoria prática, força física, ensino.

Lugares: Cavernas, vales, canyons, florestas, abismos, campos cultivados, fazendas, jardins, parques, cozinhas, creches, porões, minas, buracos, tocas, montanhas.

Cores: Negro, marrom,verde.

Formas rituais: Enterrar, plantar, fazer imagens de argila ou areia, andar na natureza enquanto visualiza o que se deseja.

Natureza Básica: Fértil, úmida, estável. A gravidade é a manifestação desse elemento.

Fase da Vida: Velhice.

Tipos de magia: Cultivo, ímãs, imagens, estátuas, pedra, árvore, nó, amarração.

Tempo: Meia-noite.

Estação: Inverno

Ferramentas: Pentáculo, pentagrama, imagens, pedras, sal, gemas, árvores, cordas.

Espíritos: Gnomos, anões, trolls, os que habitam o interior da terra, a consciência das gemas.

Rei: Ghob, Gob ou Ghom.

Sentido: Tato

Pedras e Jóias: Cristal de rocha, verdes como a esmeralda e o peridoto, ônix, jaspe, azurita, ametista, turmalina, quartzo rutilado..

Metais: Ferro, chumbo.

Incensos: Estoraque, benjoim.

Plantas e árvores: Confrei, hera, grãos, arroz, trigo, patchouly, vetivert, líques, musgo, nozes, plantas secas ou grandes e frondosas, carvalho, raízes.

Animais: Vaca, touro, búfalo, veado, cervo, antílope, cavalo, formiga, esquilo, texugo, urso, lobo.

Deusas: Ceres, Deméter, Gaia, Nephtys, Perséfone, Rhea, Rhiannon, Prithivi

Deuses: Adonis, Athos, Arawn, Cernunnos, Dionísio, Marduk, Pan, Tammuz..

É atraído por: Sais, pós e pedras.

Instrumentos: Baterias, todos os instrumentos de percussão.

Símbolos: Rochas, gemas, montanhas, campos planos, solos, cavernas e minas.

FOGO


O Fogo é o elemento da mudança, vontade e paixão. Em um certo sentido ele contém dentro dele todas as formas de magia, pois a magia é o processo de mudança.

A Magia do fogo pode ser assustadora, os resultados se manifestam de forma rápida e espetacular. O fogo não é um elemento para os fracos. Entretanto, é o mais primal e por isso o mais usado.

Este é o reino da sexualidade e da paixão. Ele não representa apenas o fogo sagrado do sexo, mas também a faísca de divindade que brilha dentro de nós e de todas as coisas vivas. Ele é, ao mesmo tempo, o mais físico e o mais espiritual dos elementos.

Direção: Sul

Nome do Vento Sul: Notus

Energia: Projetiva, masculina

Signos: Áries, Leão e Sagitário

Trabalho ritual: Energia, espírito, calor, chama, sangue, vigor, vida, vontade, cura, destruição, purificação, fogueiras, lareiras, velas, sol, erupções, explosões, liberdade, mudança, visão, percepção, visão interior, iluminação, aprendizagem, amor, paixão, sexualidade, autoridade, a vontade de ousar, criatividade, lealdade, força, transformação, proteção, coragem, eu superior, sucesso, refinamento, as artes, evolução, fé, exercícios físicos, consciência corporal, vitalidade, autoconhecimento, poder.

Lugares: Desertos, fontes termais, vulcões, fornos, lareiras, quarto de dormir ( devido ao sexo), saunas, campos de atletismo, academias de ginástica.

Cores: Vermelho, amarelo, cores do fogo, laranja, dourado.

Formas rituais: Queimar, passar na fumaça ou derreter um objeto, erva ou imagem, velas e pequenas fogueiras.

Natureza Básica: Purificante, destruidora, limpadora, energética, sexual, forte.

Fase da Vida: Juventude

Tipos de magia: Vela, tempestade, tempo e estrela.

Tempo: Meio-dia.

Estação: Verão

Ferramentas: Bastão, lamparina ou velas, ervas ou papéis queimados.

Espíritos: Salamandras, dragões do fogo, a consciência das chamas.

Rei: Djin

Sentido: Visão

Pedras e Jóias: Opala de fogo, jasper, pedras vulcânicas, cristais de quartzo, rubi, carnélia, rodocrosita, ágata.

Metais: Ouro, latão.

Incensos: Olíbano, Canela, Junípero.

Plantas e árvores: Alho, hibisco, mostarda, urtiga, cebola, pimenta vermelha, canela, plantas espinhentas, buganvílea, cactos, grãos de café, amendoeira em flor.

Animais: Dragões, leões, cavalos, cobras, grilos, louva-deus, besouros, abelhas, centopéias, escorpiões, tubarões, fênix, coiotes, raposas.

Deusas: Brigid, Vesta, Pele, Héstia.

Deuses: Agni, Horus, Hefesto, Vulcano, Prometeu.

É atraído por: Velas, incensos, lamparinas, fogo.

Instrumentos: Guitarras, todos os instrumentos de corda.

Símbolos: Relâmpago, Vulcões, arco-íris, sol, estrelas, larva.

AR


O Ar é o elemento do intelecto, é a realidade do pensamento que é o primeiro passo para a criação.

Magicamente falando, o ar é a clara, perfeita e pura visualização que é uma poderosa ferramenta de mudança. Ele é também o movimento, o ímpeto que manda a visualização na direção da concretização.

Ele governa os feitiços e rituais que envolvem viagem, instrução, liberdade, obtenção do conhecimento, encontrar itens perdidos, descobrir mentiras e assim por diante. Ele também pode ser usado para ajudar no desenvolvimento de faculdades psíquicas.

Feitiços envolvendo o ar geralmente incluem o ato de colocar um objeto no ar ou deixar cair um objeto do alto de uma montanha ou outro lugar alto para que o objeto realmente se conecte fisicamente com o elemento.

O ar é masculino, seco, expansivo e ativo. É o elemento que se sobressai nos locais de aprendizagem e nos quais ponderamos, pensamos e teorizamos.

O ar governa o Leste pois esta é a direção da maior luz, a da luz da sabedoria e conscientização. Sua cor é o amarelo do sol e do céu na aurora.

O ar governa a magia dos quatro ventos, de concentração e visualização e a maioria das magias adivinhatórias.

Direção: Leste

Nome do Vento Leste: Eurus

Energia: Projetiva, masculina

Signos: Gêmeos, libra e aquário

Trabalho ritual: A mente, todo o trabalho mental, intuitivo e psíquico, o conhecimento, aprendizagem abstrata, o vento e a respiração, inspiração, a audição, harmonia, pensamento e crescimento intelectual, viagem, liberdade, revelando a verdade, encontrando coisas perdidas, habilidades psíquicas, instrução, telepatia, memória, a habilidade de saber e entender, conhecer os segredos dos mortos, meditação zen, discussões, começos, iluminação.

Lugares: Topos de montanhas e colinas, céus nublados, praias onde se venta muito, torres altas, aeroportos, escolas, bibliotecas, escritórios, agências de viagem.

Cores: Branco, amarelo claro, azul claro, tons pastéis.

Formas rituais: Sacudir objetos no ar ou pendurá-los ao vento, suspender ferramentas em lugares altos, soprar objetos leves enquanto visualiza energias positivas, deixar que o vento carregue folhas, flores, ervas ou papel picado.

Natureza Básica: Movimento, flutuante, fresca, inteligente. O Som é uma manifestação deste elemento.

Fase da Vida: Infância

Tipos de magia: Adivinhação, concentração, visualização, profecia, magia do vento, karma, velocidade.

Tempo: Nascer do sol

Estação: Primavera – O tempo do frescor

Ferramentas: Incensário, Athame, espada, visualização criativa.

Espíritos: Silfos, Zéfiros e fadas que habitam o mundo das árvores, flores, ventos, brisas e montanhas.

Rei: Paralda

Sentido: Olfato e audição.

Pedras e Jóias: Topázio, pedras claras e transparentes, cristais, ametista, alezandrita, pedras azuis e amarelas.

Metais: Cobre.

Incensos: Olíbano, mirra, alecrim, violeta.

Plantas e árvores: Olíbano, mirra, prímula, tamareira, verbena, violeta, alfazema.

Animais: Pássaros, especialmente águias e falcões, insetos, aranhas.

Deusas: Aradia, Arianrhod, Cardea, Nuit, Urania.

Deuses: Enlil, Kheohera, Mercúrio, Thoth .

É atraído por: Instrumentos musicais, incensos.

Instrumentos: Flautas, todos os instrumentos de sopro.

Símbolos: Céu, vento, brisa, nuvens, respiração, vibração, plantas, ervas, flores, árvores.

Água


ÁGUA

A água é o elemento da purificação, da mente subconsciente, do amor e todas as emoções. Assim como a água é fluida, constantemente mudando, fluindo, de um nível a outro, também são assim nossas emoções, constantemente se movimentando.

A água é o elemento da absorção e germinação. O subconsciente é simbolizado por este elemento, pois está sempre em movimento, como o mar que nunca descansa quer seja noite ou dia.

Direção: Oeste

Nome do Vento Oeste: Zephyrus

Energia: Receptiva, feminina

Signos: Câncer, Escorpião e Peixes

Trabalho ritual: Emoções, sentimentos, amor, coragem, ternura, tristeza, intuição, a mente inconsciente, o ventre, geração, fertilidade, plantas, cura, comunicação com o mundo espiritual, purificação, prazer, amizade, casamento, felicidade, sono, sonhos, o psíquico, o eu interior, simpatia, amor, reflexão, marés e correntes da vida, o poder de ousar e purificar as coisas, sabedoria interior, busca da visão, curar a si mesmo, visão interior, segurança, jornadas.

Lugares: Lagos, rios, fontes, poços, praias, banheiras, piscinas, chuveiros, cama ( para dormir), spas, o oceano e as marés.

Cores: Azul, verde, azul-esverdeado, cinza, índigo, roxo, preto.

Formas rituais: Diluir, colocar na água, lavar, banhar-se.

Natureza Básica: Purificante, fluente, curadora, suave, amorosa, movimento.

Fase da Vida: Maturidade

Tipos de magia: Mar, gelo, neve, neblina, espelho, ímã, chuva.

Tempo: Anoitecer

Estação: Outono – O tempo da colheita, quando a chuva lava a terra.

Ferramentas: Cálice, caldeirão, espelho, o mar.

Espíritos: Ondinas, ninfas, sereias e fadas dos lagos.

Rei: Niksa ou Necksa

Sentido: paladar

Pedras e Jóias: Água marinha, ametista, turmalina azul, pérola, coral, topázio azul, fluorita azul, lapis lazuli, sodalita.

Metais: Mercúrio, prata.

Incensos: Mirra, camomila, sândalo.

Plantas e árvores: Lótus, samambaia, musgo, arbustos, alga, couve-flor, gardênia, salgueiro.

Animais: Dragões, serpentes, golfinhos, focas, todos os peixes, mamíferos marinhos e criaturas marinhas, gato, sapo, tartaruga, lontra, ostra, cisne, caranguejo, urso.

Deusas: Afrodite, Ísis, Tiamat, Yemanja.

Deuses: Dylan, Osíris, Netuno e Poseidon.

É atraído por: Água, soluções, poções..

Instrumentos: Piano, teclados, cravo, sinos.

Símbolos: Oceanos, lagos, rios, poços, fontes, chuva, neblina, conchas, água.

Os Elementos


Devemos descobrir a importância da influência dos elementos em nossas vidas, pois estes estão presentes em todos os rituais de bruxaria. Quando a forma de entrar em em harmonia com os elementos, aprenderemos a manejar os nossos próprios poderes de acordo com as nossas vontades, nos aproximando assim do nosso "eu interior".

Tabela resumida


Elemento Ar

Gêmeos - libra e aquário

Elemento Água

Câncer - Escorpião e Peixes

Elemento Fogo

Áries -- Leão e Sagitário

Elemento Terra

Touro - Virgem e Capricórnio


Bruxa(o) do leste

Bruxa(o) do Oeste

Bruxa(o) do Sul

Bruxa(o) do Norte

Dom:

Vidência

Telepatia

Telecinesia

Psicometria

Poder:

intelecto, razão

intuição, emoção

espírito, transformação

físico, criação

Sentido:

Olfato

paladar

audição

tato

Estação:

Inverno

primavera

verão

outono

Animal:

Borboleta

peixe

serpente

gato

Objeto:

Espada

cálice

cetro

pentáculo

Naipe:

Espadas

copas

ouros

paus

Cor:

Amarelo

azul

vermelho

verde

Elemental:

Silfos

Ondinas

Salamandras

gnomos

Erva:

Salgueiro, Sálvia, Verbena

Artemísia, Lavanda, Mil-folhas

Alecrim, Angélica, Sorveira

Arruda, Cipreste, Patchuli

Pedra:

Ametista, Quartzo Rosa, Turmalina

Água-marinha, Lápiz-lazúli, Sodalita

Ágata, Citrino, Opala-de-fogo

Hematita, Ônix, Pirita, Olho-de-tigre



16 de nov. de 2009

PRINCIPAIS DEUSES CELTAS


Camulus
Na mitologia celta inglesa, era deus de guerra, identificado pelos romandos com Marte. Deu seu nome à cidade de Camulodunum, agora chamada Colchester.

Cernunnos
Na mitologia celta, deus do submundo e dos animais. Era representado como um homem portando chifres de cervo.

Dagda
O Deus Bom." Deus da fertilidade, abundância, terra. Senhor da vida e da morte.

Diancecht
Na mitologia irlandesa, deus da cura.

Lug
Na mitologia celta, era o sol, deus e mestre de todas as habilidades e ofícios. Ele era filho do rei demônio Balor.

Mabon
Na mitologia celta, Mabon era o filho da luz, comparado ao Apolo romano. Era o deus da liberdade, harmonia, música e unidade.


13 de nov. de 2009

Principais Deusas Celtas

Araste
Na mitologia britânica uma deusa guerreira. Ela era invocada pela rainha Boudicca quando esta se revoltou contra os invasores romanos.

Arianrhod
Na mitologia galesa celta, Arianrhod ou Arianrod (Roda-Prateada ou Círculo de Prata) era a virgem branca, deusa do nascimento, iniciação, morte e renascimento. Faz o circulo do paraíso. Irmã e esposa de Gwydion.

Badb
Na mitologia irlandesa, Badb era uma das formas gigantes de Morrigan. Ela era sufficientemente alta para colocar um pé em cada lado de um rio.

Banelae
No folclore gaélico, é um espírito feminino cujos lamentos no lado de fora de uma casa prenunciam a morte de um de seus habitantes.

Branwen
Na mitologia celta, é a deusa do amor. Gilha de Llyr.

Brighid
Na mitologia gaélica, Brighid (Brigit) era a deusa da metalurgia, dos ferreiros, inspiração poética e terapia.

Branwen
Na mitologia celta, é a deusa do amor. Gilha de Llyr.

Brighid
Na mitologia gaélica, Brighid (Brigit) era a deusa da metalurgia, dos ferreiros, inspiração poética e terapia.

Fata-Morgana
Na mitologia irlandesa celta, Fata-Morgana é a deusa do mar, das ilusões visuais, encantamentos, destino e morte. É a rainha das ilhas Fortunato.

Morrigan
Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte.

Nemetona
Na mitologia celta, Nemetona era a deusa da guerra.

Terminologias Celtas


De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na Grã-Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e 400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registo escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano, e várias outras divindades locais eram equiparadas a Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do País de Gales e da Irlanda também deixaram uma mitologia muito rica e muitas de suas lendas foram escritas durante a Idade Média. A Mitologia Celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.

É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contiguas ou homogêneas quanto foram a cultura romana ou grega por exemplo. Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.

12 de nov. de 2009

Tabela Dos Sabbats



Samhain
31 de Outubro (Hemisfério Norte) e 1° de Maio (Hemisfério Sul).

Yule
21 de Dezembro (Hemisfério Norte) e 21 de Junho (Hemisfério Sul).

Imbolc
1º de Fevereiro (Hemisfério Norte) e 1º de Agosto (Hemisfério Sul).

Ostara
21 de Março (Hemisfério Norte) e 21 de Setembro (Hemisfério Sul).

Beltane
30 de Maio (Hemisfério Norte) e 31 de Outubro (Hemisfério Sul).

Litha
21 de Junho (Hemisfério Norte) e 21 de Dezembro (Hemisfério Sul).

Lammas
1º de Agosto (Hemisfério Norte) e 2 de Fevereiro (Hemisfério Sul).

Mabon
21 de Setembro (Hemisfério Norte) e 21 de Março (Hemisfério Sul).

Festival de Samhain


Festival celebrado no dia 30 de abril, onde a Roda finalmente completa seu ciclo. Samhain, pronuncia-se ("Sou-ein"), é conhecido como a Noite Sagrada. Oíche Shamhna, na língua gaélica, representa o fim da colheita e o último Festival do Fogo. Ritual dedicado aos Deuses: Morrighan, Dagda e Ceridween.

É a comemoração do Ano Novo Celta, momento misterioso que não pertence nem ao passado, nem ao presente, nem a este mundo e nem ao outro, é o momento onde os portões dos mundos se abrem e o véu que os separa se torna mais tênue. Época ideal para se honrar os antepassados.

Samhain significa "sem luz" ou "fim do verão", pois nessa noite o mundo mergulha na total escuridão da alma, preparando-se para a chegado do inverno. No mito da Roda, a Deusa vai ao mundo das sombras em busca do seu amado. Os Deuses se amam e desse amor é gerada a semente da luz, que renascerá novamente no Solstício de Inverno, como a criança da promessa, a esperança do verão.

Samhain é a noite que marca o início de um novo período e um novo recomeço em nossas vidas. Homenageie a memória dos antigos preparando alimentos de sua preferência e contando suas histórias aos seus descendentes. Ao anoitecer, acenda velas nas janelas da frente de sua casa, em sinal de respeito aos seus ancestrais.

Os celtas praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior nas fogueiras ou no caldeirão. Este festival é sinônimo de quietude e introspecção.

Celebrem e vivenciem todas as fases da vida, pois a Roda gira igual para todos, mesmo que não saibam. Onde a Deusa nunca morre e o Deus sempre renasce, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar, o ciclo mágico das transformações. Bênçãos plenas!

Correspondências:

- Arquétipos: celebração do ano novo celta, fim do verão e dia dos mortos.
- Símbolos: cor preta e laranja, maçãs, romãs, abóbora, nozes e avelãs.
- Incensos: mirra, sálvia, carvalho ou cedro.
- Alimentos: sidra, chá preto e bolos de frutas.

Equinócio de Outono


Festival celebrado no dia 21 de março, marca a entrada do Equinócio de Outono, onde se comemora a segunda colheita iniciada em Lughnasadh. Conhecido como Alban Elfed, Alban Elued ou a Luz de Outono. A vegetação e a luz solar diminuem e o mistério da vida e da morte se fazem presentes. Mais uma vez os dias e as noites são iguais. O Deus agora é o ancião que caminha para o Outro Mundo e a Deusa alcança a maturidade e sabedoria.

Época do equilíbrio, da gratidão e do tempo de se fazer uma avaliação de tudo aquilo que foi plantado e colhido. As folhas começam a cair e o Sol a minguar rapidamente. A natureza declina e se prepara para a chegada do inverno.

Este festival homenageia o Deus galês Mabon, representando a colheita dos frutos, a despedida do verão e a prepração para o inverno. No panteão celta é conhecido como Angus, o Deus celta do amor, da juventude e da inspiração.

Fase ideal para fazer banimentos, pedir harmonia no amor e proteção às pessoas que amamos. Aproveite a energia deste ritual para caminhar em um bosque e colher sementes e folhas secas, refletindo sobre a colheita recebida.

Lembre-se também daqueles que estão doentes e das pessoas mais velhas, que precisam da nossa ajuda e de conforto, dirija-lhes palavras de amor, carinho e gratidão.

Enfeite seu altar com os grãos e sementes que sobraram da primeira colheita, milho, maçãs, abóboras e outros frutos do outono. E, agradeça mais uma vez à nossa Grande Mãe Terra, pelas bênçãos recebidas. Que assim seja!

Correspondências:

- Arquétipos: colheita do vinho e cornucópia da prosperidade.
- Símbolos: velas laranja e marrom, grãos de milho e folhas secas.
- Incensos: benjoim, lavanda ou sálvia.
- Alimentos: sidra, vinho, pães e queijos.

Festival de Lammas


Lammas é celebrado no dia 02 de fevereiro. "Lá Lúnasa" é um dos quatro Festivais do Fogo, basicamente, um ritual agrícola de agradecimento, onde se comemora o primeiro dos três festivais da colheita, dedicado ao Deus Lugh.


Época ideal para agradecer todas as nossas colheitas, sejam elas boas ou não, pois sabemos que tudo é necessário para o nosso crescimento espiritual.

Neste festival são confeccionados bonecos com espigas de milho ou ramas de trigo, representando os Deuses, que são chamados de Senhor e Senhora do Milho. O festival de Lughnasadh, significa "A massa de Lugh". Isso se deve ao antigo costume celta de colher os primeiros grãos para se fazer um grande pão, que depois seria dividido entre as pessoas do povoado.

O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão juntamente com grãos de cereais e papéis, onde serão escritos todos seus agradecimentos.

Amuletos e talismãs antigos deverão ser queimados neste ritual, onde simbolicamente nos livramos de tudo aquilo que está velho e desgastado. Pois a vida se torna morte e a morte se torna vida, o ciclo eterno da criação.

Mesmo não plantando e nem colhendo mais o nosso alimento, lembre-se que ele foi semeado e produzido nos campos da Grande Mãe Terra. Então, agradeça sempre aos Deuses pela fartura e abundância de nossas vidas. Neste festival, enfeite seu altar com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época. Bênçãos plenas!

Correspondências:

- Arquétipos: ciclo da colheita e dia de ação de graças cristão.
- Símbolos: velas vermelhas, douradas e laranja, pães de cereais e grãos de milho.
- Incensos: camomila, sândalo ou alecrim.
- Alimentos: cerveja de trigo, pães de aveia e milho.

Solstício de Verão


Festival celebrado no dia 21 de dezembro, marca o Solstício de Verão, conhecido também como Alban Hefin, Alban Heruin ou a Luz do Verão. É o êxtase máximo da união sagrada, quando o Sol finalmente atinge o seu apogeu e a natureza encontra-se plena de luz, poder e magia.

Os dias ainda são mais longos que a noite. Aproveite para meditar sob o sol e trazer a magia solar para o seu interior. Em Alban Hefin, a Deusa mostra toda a sua beleza como a Rainha do Verão e o Deus, aos poucos, começa a caminhar rumo ao Outro Mundo.

Esta é uma época de homenagear o Sol e nas tradições pagãs costuma-se pular fogueiras para a purificação, para aumentar a fertilidade, a saúde e o amor.

Aproveite esse ritual para fazer oferendas e comunicar-se com o "Povo das Fadas", pedindo-lhes conhecimento, inspiração e sabedoria. Enfeite seu altar com girassóis, frutas frescas e ervas secas como: lavanda, camomila, verbena ou qualquer erva específica do meio de verão.

Procure sentir toda a energia elemental da natureza fluindo através do seu corpo. Este festival é proprício para renovar todas as vibrações tanto da casa, como das pessoas. Além de ser um momento ideal para a prática de jogos recreativos e piqueniques em família.

Alban Hefin é a materialização de todas as nossas esperanças, onde projetos, sonhos e desejos lançados na época do plantio, começam a dar seus frutos, conforme o seu merecimento, tornando-se realidade. Celebre e agradeça aos Deuses por mais este ciclo de expansão. Que assim seja!

Correspondências:

- Arquétipos: festas juninas e midsummer, a noite das fadas e da magia.
- Símbolos: velas amarelas, vermelhas e laranja, girassol e símbolos solares.
- Incensos: alecrim, louro ou pinho.
- Alimentos: sucos cítricos, frutas frescas e hidromel.

Festival de Beltane

Festival celebrado no dia 31 de outubro, marca o inicio da parte clara do ano. Beltane ou Bealtaine, significa literalmente "fogo brilhante"ou "fogos de Bel", em homenagem aos Deuses Belenus e Bilé, considerado o pai dos Deuses e dos homens. Este festival celebra a união dos amantes, a fertilidade a cura e a criatividade.

Beltane é o oposto de Samhain, os dois maiores Festivais do Fogo da tradição celta, indicando o início do verão e o final do inverno. As tradicionais Fogueiras de Beltane e as oferendas nos Poços Sagrados, são atividades típicas dessa época, simbolizando proteção, boa sorte e fertilidade. É o casamento sagrado, a união entre o Céu e a Terra.

O calor do Sol e a exuberância da natureza representam a paixão e o amor, culminando na união sagrada dos Deuses, personificados nas figuras do Homem-Verde e da Rainha do Verão.

Casais costumam pular uma fogueira para atrair a boa sorte, fertilidade e abundância. Época excelente para se fazer encantamentos de cura, amor e prosperidade, assim como, para celebrar novas uniões.

Esté é um ritual muito alegre, celebrado com danças e músicas!

Lá Bealtaine, em gaélico, é um termo conhecido na mitologia irlandesa como: "Entre os dois Fogos de Beltane", as grandes fogueiras marcam também um tempo de purificação e de transição, anunciando a esperança de uma boa colheita e as bênçãos da criação em nossas vidas. Que assim seja!

Correspondências:

- Arquétipos: festival da fertilidade, da purificação e da transição.
- Símbolos: velas vermelhas e brancas, flores vermelhas, colares e guirlandas.
- Incensos: patchouli, almíscar ou rosas.
- Alimentos: vinho, bolo de mel e frutas vermelhas.

Equinócio de Primavera


Festival celebrado no dia 22 de setembro, marca o Equinócio da Primavera, conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Regeneração, onde o dia e a noite se tornam iguais, portanto é uma data de maior equilíbrio e reflexão.

Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser plantada. No mito da Roda, é quando os Deuses se apaixonam e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida está pronta para ser semeada, novamente, no ventre da Deusa, a Donzela revigorada e cheia de vida. Época de transição e de transformações.

Alban Eilir é o festival que homenageia à Deusa germânica Oster ou Eostre, a Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho, além da Deusa celta Ataegina. A Páscoa surgiu através desse antigo festival.

Nessa época costuma-se abençoar a terra e colocar ovos pintados no altar, simbolizando a fecundidade e a renovação das nossas esperanças.

Os ovos podem ser pintados crus ou cozidos, com símbolos de boa sorte e depois enterrados ou comidos, enquanto mentalizamos nossos pedidos e desejos.

Fase ideal para nos harmonizarmos, seja no amor, na profissão ou em todas as áreas da nossa vida. Aproveite para meditar próximo aos campos verdes. Que assim seja!

Correspondências:

- Arquétipos: inicio da primavera e celebração da páscoa cristã.
- Símbolos: velas brancas e verdes, ovos pintados e flores coloridas.
- Incensos: cravo, jasmim ou flor do campo.
- Alimentos: chá de flores, bolos e chocolates.

Festival de Imbolc


Festival comemorado no dia 01/08, conhecido como Oímealg, nome gaélico, que significa a lactação das ovelhas, onde celebramos a Noite de Brighid, a Deusa tríplice do fogo, da cura, da poesia, da fertilidade, das artes e dos artesãos.

Festival do fogo, dedicado ao aumento da luz, com o final do inverno no hemisfério sul e o despertar das sementes enterradas no solo, simbolizando a renovação das nossas esperanças. É a promessa do Awen, a inspiração sagrada!

Imbolc é o oposto de Lughnasadh, onde celebra-se o retorno do Sol e a face jovem da Deusa. Um costume típico de "Lá Fhéile Bríde" é plantar uma árvore frutífera, além da confecção da Cruz Solar de Brighid, com galhos, junco ou material natural e flexível.

Ritual que celebra o fogo da casa e a família. A Mãe que deu à luz e o seu leite sagrado, que alimenta a nova vida. É um festival alegre e muito iluminado!

Este festival é marcado pela transformação das energias, ideal para fazer planos, projetos, iniciações e abertura de novos caminhos, além de purificar sua casa, promovendo a cura e o renascimento, tanto material como espiritual.

Aproveite, também, os benefícios curativos das águas dos rios e das fontes. A Irlanda é cheia de nascentes e poços nomeados à Deusa Brighid. Simbolicamente, a água é vista como um portal para o Outro Mundo, um local de sabedoria e cura. Bênçãos plenas!


Solstício de Inverno


Festival comemorado no dia 21 de junho, conhecido como Alban Arthan, a Luz de Arthur ou a Luz do Urso; numa versão poética, relaciona-se o Solstício de Inverno às lendas do rei Arthur, assim como, Arcturus, o guardião do urso, à estrela mais brilhante do hemisfério norte.

Este é um período de fortalecimento interior, onde simbolicamente, a Deusa dá a luz ao filho solar, representando o ventre sagrado da criação.

Alban Arthan é um tempo de regeneração e de mudanças, do recolhimento na total escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se. Época ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando as esperanças e os sonhos.

As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece.

No mito da Roda, marca a luta entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho, representando o ciclo de morte e renascimento. Momento propício à meditação, a introspecção, ao desapego e à realização de amuletos voltados para a proteção. Aproveite, também, para queimar nas chamas do caldeirão tudo aquilo que não quer mais em sua vida.

Ornamente seu altar com folhas de figueira, azevinho ou cipreste, além do tradicional pinheiro, com elementos que lembrem o inverno. Acenda algumas velas, para simbolizar as esperanças e desafios. Honre a Deusa no seu aspecto de Grande Mãe e a criança da promessa, como o retorno da luz. Que assim seja!

Correspondências:

- Arquétipos: natal cristão, dança espiral da renovação e do renascimento. - Símbolos: velas verdes, vermelhas e douradas, pinhas, galhos e folhas secas. - Incensos: louro, carvalho ou alecrim. - Alimentos: vinho branco, pães e bolo.

11 de nov. de 2009

A Roda Do Ano E Os Sabas


É representada por oitos festivais sazonais, que têm como origem a observação da passagem das estações do ano e como objetivo principal honrar os Deuses, os espíritos da natureza e os nossos antepassados.

Os antigos celtas celebravam apenas os quatro grandes festivais do fogo, não há indícios que eles celebrassem os solstícios e os equinócios, sendo essa uma prática moderna. Além disso, o ano celta era dividido em duas metades: a clara e a escura, associadas ao verão e ao inverno e classificadas em dois grandes ciclos, o ciclo o solar e o agrícola. São eles:

Albans - O Ciclo Solar: Solstício de Inverno, Equinócio de Primavera, Solstício de Verão e Equinócio de Outono.

Festivais do Fogo - O Ciclo Agrícola: Imbolc, Beltane, Lughnasadh e Samhain.

As celebrações solares possuem simbolismos mitológicos, que sintonizam e unificam nossa energia com as estações do ano, fazendo uma analogia ao caminho percorrido pelo Sol e aprofundando nossa percepção sobre os ciclos de morte e renascimento.

Samhain simboliza o começo da metade escura do ano, em contrapartida à Beltane, que simboliza o começo da metade clara. Entre estes dois há os portais dos solstícios e dos equinócios.



Wicca O Deus E A Deusa


A Deusa...

A Deusa é vista, normalmente, como Deusa Tripla, isto é, engloba três principais aspectos de deusas da Antiguidade: Donzela, Mãe e Anciã. Estes aspectos são "rotativos" ao longo do ano (falarei sobre a divisão dos anos e das estações na Wicca no próximo post) :

* Como Donzela, a Deusa simboliza encantamento, expansão, a promessa de novos princípios, nascimentos, juventude, entusiasmo e a Lua na fase Crescente;

* Como Mãe, simboliza a fertilidade, sexualidade, estabilidade, poder, vida e a Lua Cheia;

* Como Anciã, representa a sabedoria, o repouso, a morte, o fim de várias coisas e a Lua na fase Minguante.

Como já disse, a Deusa é a Mãe de tudo o que existe e foi adorada desde os primórdios da humanidade, mas com a chegada das religiões monoteístas foi esquecida. Ela é representada pela concha marinha, pelas cores branco, vermelho e preto (Donzela, Mãe e Anciã) e é, principalmente, a Ela que apelamos quando efectuamos trabalhos mágickos. Existem imensos nomes de deusas da Antiguidade mas elas são todas aspectos da Deusa. Ela é amante e mãe do Deus, pois no princípio de tudo, Ela engravidou-Se com Ele e à medida que este crescia, apaixonaram-Se, tornando-se marido e esposa. Durante a Primavera, o Deus engravida a Deusa e no Samhain, morre; no Yule, o Deus renasce e o ciclo repete-se.

O Deus...

O Deus é chamado, normalmente, como Deus com Chifres/Cornudo/Chifrudo/C
ornífero. Ele é o Deus da floresta. Embora seja, infelizmente, posto de parte em várias Caminhos Pagãos, é inapropriado (segundo a minha opinião) adorar somente a Deusa, embora Ela seja merecedora de todo o nosso amor, assim como o Deus. Embora não tenha, geralmente, atributos triplos como a Deusa, sua esposa, Ele divide-se em aspectos com funções semelhantes (alguns dos quais deixo para que os descubra):

* Como Deus Criança, o Deus representa a jovem semente do sol que germina e afasta a escuridão do Inverno, a alegria de viver, a descoberta;

* Como Deus Chifrudo, simboliza o auge da masculinidade, senhor da força, poder e vitalidade. É o amante da Deusa e senhor de tudo o que é selvagem, fertilizador da Terra e Pai protector.

* Sob o aspecto de Deus da Morte e Renascimento, Ele simboliza a sabedoria (lembrando, de vez em quando um velho feiticeiro), os mistérios da Vida e da Morte, pois Ele próprio a conquista, renascendo.

O Deus pode ser simbolizado pela pinha, por um chifre ou pelo cone do pinheiro e, por cores, pelo castanho, pelo verde, pelo laranja e pelo dourado. Assim como a Deusa, todos os deuses antigos, são aspectos do Deus

"Como são a Deusa e o Deus?". Passo a responder: como você achar melhor. Há várias opiniões e muitos vêem-nos ora como uma divindade das Antiguidade, outros como uma figura mítica e outros que encontram a forma que crêem que Eles possam ter usando a sua imaginação. Cabe a si, leitor, decidir. Mas não duvide que a imagem mental que encontrar para os representar irá ser, de certo modo, a forma que Eles desejam assumir para si.

La Magia Wicca



Pode-se dizer que Wicca é a bruxaria dos nossos tempos, também chamada de bruxaria neopagã. Foi fundada por Gerard Gardner por volta de 1940, mas isto só veio a público mais de uma década depois em 1954.

A maior surpresa sobre a bruxaria, para a maioria das pessoas, é que “os wiccanos não são adoradores do diabo”, “nem instrumento do poder do mal”.

Veneram uma entidade feminina. Uma Deusa. Conhecida por vários nomes. Entre eles podemos citar: Ceridwen, Gaia, Astarte, Atenas, Brígida, Diana, Isis, Melusine, Afrodite e por muitos outros nomes divinos.

Veneram também um Deus. O Grande Deus Cornífero, também conhecido por: Cernunnos, Attis, Pã, Daghda, Fauno, Frei, Odin, Lupercus e por muitos outros nomes.

Talvez por interferência do cristianismo e sua “Santa Inquisição” as bruxas passaram a figurar no folclore em todo o mundo sempre vistas como coisas bizarras ou do mal. Aqui estou, na condição de bruxa, para mostrara verdadeira realidade e proteger a dignidade dos bruxos que ainda existem e que agora estão se multiplicando em todo o mundo. Começo explicando a origem do nome wicca ou wicce, palavra de raiz anglo-saxã, que significa moldar ou as pessoas que moldam suas vidas.

A wicca é uma religião de origem xamânica, com traços celtas, embora existam vários panteões que podem ser seguidos. Ao contrário do que muitos imaginam, a Wicca é baseada na vida e no amor. Os Wiccanos procuram entrar em harmonia com a natureza e respeitar e cuidar do nosso planeta.

Os Wiccanos acreditam que tudo é formado por dois pólos opostos: a Deusa Tríplice e o Deus Cornífero.

A wicca é uma religião baseada na magia, no entanto maioria as pessoas acredita que magia é acender velas coloridas, fazer algum feitiço ou ritual. Mas não é só isso, magia também é gerar um filho, dar à luz a uma criança, cozinhar, viver. Este é o verdadeiro sentido da magia.

Um dos princípios que a wicca defende é "faça o que quiseres desde que não prejudiques ninguém". Sendo assim, antes de se fazer um feitiço ou ritual, deve-se pensar muito sobre as conseqüências desse ritual, pois o feiticeiro estará exposto à chamada "lei do tríplice retorno". Essa lei prega que tudo que se faz retorna três vezes pior ou melhor, dependendo do tipo de sentimento que se coloca no feitiço.

Os rituais e feitiços praticados na Wicca são feitos dentro de um círculo de energia, são evocados a Deusa e o Deus para que compareçam. Evoca-se também os quatro quadrantes, que são as 4 direções representadas pelos quatro elementos: ar, fogo, água e terra. Os rituais são encerrados com um ato de agradecimento à Deusa, ao Deus, aos quatro elementos e o fechamento do círculo.

El Tarot Wicca - Historia


El tarot wicca proviene del paganismo y de la religión nacida hace unos sesenta años, basado en una filosofía panteísta, centrada en la tierra y en las influencias de los Dioses.

Nos parece interesante resaltar, porque desgraciadamente por falta de información o por error de la misma; muchos asocian equivocada y prejuiciosamente a los wiccanos con lo demoníaco o satánico; nada tan lejano de la realidad, ya que no sólo no creen en ellos; sino que impulsan a sus practicantes a realizar hechizos únicamente para el bien; convencidos que todo acto malintencionado regresa a quién lo ejecuta tres veces multiplicado.tarot wicca tipos de tarot

Desde esta claridad conceptual las imágenes del Tarot wicca reflejan la sabiduría ancestral que traen el Dios y la Diosa (masculino y femenino formando la dualidad del Gran espíritu) para orientarnos en el sendero del amor y el respeto a la vida, a la naturaleza y a la madre tierra que nos vio nacer.

La lectura del tarot con la inspiración de las cartas wicca nos proporcionan una conexión al inconciente colectivo de la humanidad, en donde todas las dudas hallan una respuesta y en donde todos los pesares pueden ser transformados en bendiciones.