Festival comemorado no dia 21 de junho, conhecido como Alban Arthan, a Luz de Arthur ou a Luz do Urso; numa versão poética, relaciona-se o Solstício de Inverno às lendas do rei Arthur, assim como, Arcturus, o guardião do urso, à estrela mais brilhante do hemisfério norte.
Este é um período de fortalecimento interior, onde simbolicamente, a Deusa dá a luz ao filho solar, representando o ventre sagrado da criação.
Alban Arthan é um tempo de regeneração e de mudanças, do recolhimento na total escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se. Época ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando as esperanças e os sonhos.
As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece.
No mito da Roda, marca a luta entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho, representando o ciclo de morte e renascimento. Momento propício à meditação, a introspecção, ao desapego e à realização de amuletos voltados para a proteção. Aproveite, também, para queimar nas chamas do caldeirão tudo aquilo que não quer mais em sua vida.
Ornamente seu altar com folhas de figueira, azevinho ou cipreste, além do tradicional pinheiro, com elementos que lembrem o inverno. Acenda algumas velas, para simbolizar as esperanças e desafios. Honre a Deusa no seu aspecto de Grande Mãe e a criança da promessa, como o retorno da luz. Que assim seja!
Correspondências:
- Arquétipos: natal cristão, dança espiral da renovação e do renascimento. - Símbolos: velas verdes, vermelhas e douradas, pinhas, galhos e folhas secas. - Incensos: louro, carvalho ou alecrim. - Alimentos: vinho branco, pães e bolo.
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